Desenvolvimento da Crucificação de Jesus, do julgamento à ressurreição

Neste artigo, falaremos da crucificação de Cristo: porque aconteceu, quem a fez, as consequências que a morte de Cristo teve para Israel, o mundo e outros detalhes ✝️.

A morte e a ressurreição de Jesus são o evento mais importante para os cristãos e o mais esperado segundo as Escrituras.

O Evangelho de Cristo não poderia ser justificado sem ele, seria incompleto e desprovido de sentido:

"Ora, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé; ainda estais nos vossos pecados,"
1 Coríntios 15:14

Marca um antes e um depois na história bíblica.

1. DEFINIÇÃO DA CRUCIFIXÃO

A palavra crucificação vem do latim crucificare e significava prender uma pessoa a uma madeira e pregar-lhe os membros 🔨. 

Era um procedimento usado em Roma para julgar os condenados à morte ⚖️. 

Ao contrário do que se pensa, este procedimento já era conhecido nas antigas culturas da Mesopotâmia. Acredita-se que tenha origem na Assíria, mais tarde adotado pelos persas e depois pelos gregos e romanos.

2. CRUCIFIXÃO DE JESUS NO EVANGELHO

A crucificação de Cristo tem uma grande importância para os cristãos. Jesus apresenta-se como o cordeiro (Colossenses 1:22; 1 Pedro 1: 18-19) imaculado para redimir o mundo dos seus pecados (João 1:29) e também como o maior testemunho do amor de Deus pelo homem (João 3:16).

Ver o artigo: Jesus morreu pelos nossos pecados

"ele vos reconciliou agora pela sua morte no corpo da sua carne, para vos apresentar santos, irrepreensíveis e inculpáveis diante dele, se de fato permanecerdes firmes e inabaláveis na fé, sem vos afastardes da esperança do evangelho que ouvistes, o qual foi pregado a toda criatura debaixo do céu""
Colossenses 1:22

"sabendo que não foi com coisas corruptíveis, com prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição vos foi transmitida pelos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha,..."
1 Pedro 1: 18-19

"No dia seguinte, viu Jesus a vir para ele e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo."
João 1:29

«Porque Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.»
João 3:16

A sua morte já foi anunciada nas Escrituras ( Isaías 53: 3-9 ) séculos antes de isso acontecer.

Mas há mais... Isto representa o maior ato de obediência e alinhamento com a vontade do Pai (Filipenses 2: 8) e estabelece os fundamentos da salvação para os futuros crentes (Gálatas 1: 4).

"e, aparecendo como um simples homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz."
Filipenses 2: 8

"que se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade do nosso Deus e Pai,"
Gálatas 1: 4

 

3. QUANDO FOI CRUCIFICADO JESUS?

A Palavra menciona a morte de Jesus na véspera da Páscoa dos judeus 🇮🇱 (Lucas 22: 7; Mateus 26: 1-5 ).

👉 Saiba mais sobre a significação da palavra INRI na cruz

"Chegou o dia dos pães ázimos, em que se devia sacrificar a Páscoa,"
Lucas 22: 7

Em Levítico 23: 5, os cordeiros 🐑 foram abatidos no primeiro mês do calendário, que corresponde aos meses de março e abril do nosso calendário atual.

"A  Páscoa do Senhor começa ao crepúsculo do décimo quarto dia do primeiro mês.
Levítico 23: 5

Segundo o Evangelho, foi Pôncio Pilatos, então prefeito da Judeia, quem ordenou a execução e crucificação de Jesus após o seu julgamento. Ora, Pôncio Pilatos ocupou este cargo de 26 a 36, antes de ser enviado de volta a Roma. A morte de Cristo ocorreu, portanto, entre esses anos. ( Luc 3: 1-2 ).

Segundo os pesquisadores, há apenas dois sextas-feiras, entre esses anos, que coincidem com o mês de Nisan, que são 07 de abril do ano 30 e 03 de abril do ano 33.

Para refinar os dados, os cientistas procuram o eclipse que explicaria o escurecimento do céu durante e após a morte de Jesus 🌑. 

"desde a sexta hora até a nona, houve trevas sobre toda a terra "
Mateus 27:45

Com todos esses dados, a data provável da morte de Cristo é estimada em 03 de abril do ano 33, conforme a festa da Páscoa judaica 🕎.

"Livrem-se do velho fermento, para que sejam uma massa nova, pois vocês são sem fermento, já que Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado."
1 Coríntios 5: 7

A. JULGAMENTO DE JESUS PELO SINÉDRIO

O sumo sacerdote daqueles anos era Caifás,

"Um deles, Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, lhes disse: Vocês não entendem nada; não refletem que é do vosso interesse que um só homem morra pelo povo, e que a nação inteira não pereça.…"
João 11:49

Seus filhos e seu sogro, Anás, também eram sacerdotes e membros do conselho. Pertenciam ao grupo dos fariseus, o ramo sacerdotal mais importante de Israel.

Segundo os Evangelhos, o O Sinédrio proferiu um dos julgamentos mais arbitrários e irregulares contra Cristo:

• foram feitas apenas duas sessões (Mateus 26:57; Lucas 22:66).
• Ele apresentou falsas testemunhas contra ele (Mateus 26: 59-61; Marcos 14 : 55-59)
• Ele pronunciou uma condenação à morte precipitada 💀. 

"Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes e disse: Para que precisamos ainda de testemunhas? Ouviste o blasfémia. Que vos parece? Todos o condenaram como merecedor da morte..."
Marcos 14: 63-64

Se olharmos atentamente para o julgamento, poderíamos interpretar que os fariseus condenaram Jesus por ódio e inveja. 

Cristo criticou-os por:

• a incoerência entre o que ensinavam e o que faziam ( Mateus 23: 1-3 : "Portanto, fazei e observai tudo o que vos disserem; mas não imiteis as suas ações, porque dizem e não fazem." )
• a sua incapacidade de interpretar corretamente as Escrituras (Mateus 22:29: "Jesus respondeu-lhes: Estais enganados, porque não compreendeis nem as Escrituras, nem o poder de Deus." ; Mateus 12: 3-8: "Se tivésseis compreendido o que significa: Quero misericórdia, e não sacrifício,"
  "não condenaríeis os que não cometeram falta. De facto, o Filho do Homem é senhor do sábado." ; Mateus 16: 1-4 : "Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho escuro. Sabeis discernir a aparência do céu, e não podeis discernir os sinais dos tempos.").

E as manifestações miraculosas que realizou, bem como as multidões que o seguiram (Mateus 4:25; João 6: 2), que o Sinédrio considerava uma ameaça ao seu poder (João 11: 47-51).

B. PONCIO PILATOS

Se o Sinédrio já tinha condenado Jesus à morte, por que o enviaram de volta a Pôncio Pilatos 🤔?

Muitos historiadores justificam-no pelo facto de Israel, sendo uma província do Império Romano, estar sujeito aos códigos penais de Roma, que estipulavam que só o governador romano ou os seus delegados podiam ratificar e executar uma condenação à morte.

Os fariseus conspiraram para matar Jesus (Mateus 12:14).

Como era tempo da Páscoa, desejavam participar na festa (João 18:28), e para evitar serem implicados na conspiração do assassinato (Mateus 27: 6; Marcos 15:10), decidiram desculpar-se, enviando-o a Pilatos acusando-o de ser um criminoso do Império Romano 🏛️ (Lucas 23: 1-2; João 18: 29-31).

Pilatos julga o caso de Jesus e rapidamente percebe que ele é inocente (Lucas 23: 13-16; João 19: 4), e que lhe tinha sido enviado apenas por inveja (Mateus 27:18).

A sua atitude hesitante em relação a Jesus contrasta com os escritos históricos de Flavius ​​Josèphe , que o descreve como violento e extremamente cruel.

Avisado pela sua mulher (Mateus 27:19), tentou libertar Jesus pedindo a opinião do povo (Lucas 23:20 e João 19:12). Finalmente condenou Cristo sob pressão dos fariseus, que incitaram o povo (Mateus 27:20 e Marcos 15:11).

"Desde esse momento, Pilatos procurava libertá-lo. Mas os judeus gritavam: Se o libertares, não és amigo de César. Quem se faz rei declara-se contra César."
João 19:12

4. POR QUE JESUS FOI CRUCIFICADO?

✝️ A morte de Cristo já tinha sido anunciada séculos antes ( Isaías 53: 2-9 ).

Mesmo Jesus já tinha previsto a sua morte 4 vezes (Mateus 16:21; Marcos 9:31; Lucas 18: 31-33; João 12: 23-33).

O próprio Deus tinha dito que sem derramamento de sangue não há remissão para o pecado.

"E quase tudo, segundo a lei, é purificado com sangue, e sem derramamento de sangue não há perdão."
Hebreus 9:22

Nenhum homem podia dar a sua vida para salvar o mundo, pois todos eram pecadores. Deus tinha de fazer algo para evitar perder a sua criação mais amada.

De uma forma ou de outra, Cristo teve de morrer para resgatar o homem do pecado.

Ver o artigo: Jesus, morto pelos nossos pecados, para saber mais

 

A. POR QUE NUMA CRUZ?

📜 A lei de Moisés estabelece 4 tipos de morte para todos os que violam a lei de Deus:

• Apedrejamento
• Estrangulamento
• Decapitação
• Morte pela espada e pela fogueira

(Levítico 20; Números 15: 32-36). Baseado em Deuteronómio 21: 22-23 e Gálatas 3:13, a crucificação é considerada proibida em Israel 🇮🇱. 

"O Cristo nos resgatou da maldição da lei, tornando-se maldição por nós, pois está escrito: "Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro.""
Gálatas 3:13

Na época de Jesus, a crucificação era a punição dos piores criminosos do império romano.

Era a forma mais vergonhosa e humilhante de morrer, e infligia uma morte lenta e horrível aos condenados ☠️. 

De acordo com Wikipedia, esta punição é um suplício infamante. O condenado é amarrado e/ou pregado com os braços abertos numa trave. No topo da trave há uma inscrição com o motivo da condenação (titulus). A pena é por vezes precedida de torturas preliminares, como a flagelação. O supliciado deve depois carregar a sua cruz até ao local da execução, um lugar bem visível para todos.

Quando é entregue pelos fariseus e depois condenado por Pilatos, o Cristo tem de enfrentar a crucificação.

5. ONDE FOI JESUS CRUCIFICADO?

Uma vez condenado, o Cristo deve carregar a cruz até ao local onde será mais tarde crucificado.

A. GÓLGOTA

Segundo os Evangelhos, o Cristo é levado ao Gólgota (Mateus 27:33; Lucas 23:33; João 19:17, mais conhecido como o lugar do crânio .

Na época de Jesus, o Gólgota era uma colina situada então na periferia de Jerusalém (Hebreus 13:12 e João 19:20).

Lá, ele foi crucificado com dois ladrões (Mateus 27:38 e Lucas 23:32).

Os Evangelhos não dizem muito sobre os malfeitores, mas a versão difere porque, se Mateus e Marcos mencionaram que ambos zombavam de Jesus crucificado 🤭 (Mateus 27:44 e Marcos 15:32), Lucas destaca que apenas um deles zombava de Cristo (Lucas 23:39), enquanto o outro defendia Jesus (Lucas 23: 40-41).

O local do Gólgota é fornecido por Helena , mãe do imperador Constantino, que o descobriu em 325 d.C.

Lá, ele mandou construir a igreja do Santo Sepulcro , que ainda existe hoje 🕍. 

Este local não é aceite por todos, que datam outros locais com base na descrição oferecida pelos Evangelhos, na reconstrução de Jerusalém por Adriano e noutros escritos históricos da época.

 

B. CAMINHO DA TRISTEZA

A Via Dolorosa designa uma rua da cidade velha de Jerusalém pela qual Cristo carregou a cruz.

A Igreja Católica identifica 9 das 15 estações da Via Sacra. Começa dentro da Porta dos Leões (ou Santo Estêvão), perto da antiga fortaleza Antônia, e segue para oeste até à igreja do Santo Sepulcro.

Segundo os evangelhos, várias coisas acontecem: Simão de Cirene é obrigado a carregar a cruz,

"Quando saíram, encontraram um homem de Cirene, chamado Simão, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus."  "
Mateus 27:32

enquanto Jesus se dirige à multidão de mulheres que choravam a sua condenação (Lucas 23: 27-31).

Os Evangelhos não mencionam as 3 quedas de Cristo, nem a encontro de Jesus com sua mãe ou Verônica, mas supõe-se que ele talvez tenha caído sob o peso da cruz e, portanto, Simão de Cirene foi obrigado a carregar a cruz, para o impedir de morrer antes de ser crucificado e maximizar o sofrimento.

C. ABREVIAÇÃO INRI NA CRUZ

Na época do Império Romano, um sinal era colocado com a acusação ou inscrição do condenado como forma de zombaria.

Os evangelistas diferem na inscrição, mas é conhecido que se lê,

« Jesus, o rei dos Judeus » (Mateus 27:37; Marcos 15:26 e Lucas 23:38).

Só João menciona que foi Pilatos quem ordenou colocar o sinal:

"Pilatos preparou um aviso e o colocou na cruz. Dizia: Jesus de Nazaré, o rei dos judeus."
João 19:19

e que também estava escrita em 3 línguas: hebraico, grego e latim, para que as multidões pudessem ler, fossem elas hebraicas ou estrangeiras.

Isto reflete também a protestação dos sacerdotes para mudar esta inscrição, à qual Pilatos opõe a famosa frase: O que escrevi, escrevi (João 19: 21-22).

Séculos mais tarde, quando a Vulgata (tradução da Bíblia do hebraico e do grego para o latim) foi feita 📖, a inscrição permanece como Iesus Nazarenus Rex Iudaeorum, de onde vem o acrónimo INRI usado na arte cristã latina.

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6. A MORTE DE JESUS NA CRUZ

A morte de Jesus é o ponto culminante da sua paixão: aqui estão os últimos eventos importantes antes da sua ressurreição e várias profecias bíblicas relacionadas com a sua morte cumpriram-se 😇. 

A Palavra relata que Cristo, quando é crucificado, observa como os soldados disputam as suas vestes (Mateus 27:35), cumprindo a profecia do Salmo 22:18.

"Eles repartem as minhas vestes entre si e lançam sortes sobre a minha túnica."
Salmos 22:18

Eles também lhe dão para beber vinho misturado com mirra (Marcos 15:23) e sofrem com as dores do povo, que esperava que ele descesse da cruz por um meio milagroso (Marcos 15: 29-32).

"Depois deram-lhe vinho misturado com mirra, mas ele não o tomou."
Marcos 15:23

A escuridão ocorre sobre a terra (Mateus 27:45) e um terremoto (Mateus 27:51).

De acordo com a sua obra redentora, o véu do Templo judeu divide-se em dois (Lucas 23:45), revelando que Cristo se apresenta como o cordeiro que redime o mundo dos seus pecados, restabelecendo a relação entre Deus e os homens 🙏🏻.

"pois o sol deixou de brilhar. E o véu do templo rasgou-se em dois."
Lucas 23:45

A. AS 7 ÚLTIMAS PALAVRAS DE JESUS

Não são exatamente 7 palavras, mas sim frases que Jesus proferiu enquanto estava pregado na cruz.

Nenhum dos evangelhos os menciona todos, muito menos cronologicamente, mas segundo o seu estudo, podem ser listados. Estes são:

1. "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem." (Lucas 23:34)
2. Em verdade vos digo que hoje estarás comigo no paraíso. (Lucas 23:43)
3. "Mulher, eis aí o teu filho." (João 19: 26-27)
4. "Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?" (Mateus 27:46 e Marcos 15:34)
5. "Tenho sede" (João 19:28)
6. "Está consumado"  (João 19:30)
7. "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito." (Lucas 23:46)

Segundo o estudo, Mateus e Marcos mencionam o quarto, Lucas o primeiro, o segundo e o sétimo, enquanto João o terceiro, o quinto e o sexto.

Cristo morre. Naquela época, para acelerar a morte durante a crucificação, era costume quebrar as pernas dos condenados 😰. 

B. A LANÇA SANTA

Só João menciona este evento (João 19:31-32), no qual os sacerdotes não queriam que os corpos ficassem pendurados para o dia seguinte (que era a Páscoa e conforme a escritura de Deuteronómio 21:22-23), então pediram a Pilatos que apressasse a morte dos condenados.

Quando se aproximaram de Jesus, viram que ele já estava morto, por isso um deles, para o confirmar, lhe transpassa o lado com uma lança ( João 19:34-37 ).

O autor do evento é mencionado nos evangelhos apócrifos do século IV e a lança começou a ser identificada como uma relíquia. 

Existem vários na Europa (Vaticano, Viena), embora segundo os estudos, as suas origens remontem a séculos após a crucificação.

7. ENTERRO DE JESUS

José de Arimateia, membro do Conselho (Sinédrio), que secretamente seguia as ordens de Cristo por medo dos judeus, ousa pedir o corpo de Cristo (Marcos 15:43 e Lucas 23:50-52).

Sabemos que os judeus embalsamavam os seus mortos e o faziam de duas maneiras: uma honrosa para aqueles que tinham vivido dignamente e uma desonrosa para os criminosos.

No caso de Cristo, mencionam que o envolveram num pano limpo, ungeram-no com óleo e colocaram-no numa nova sepultura cavada perto do Gólgota (Lucas 23:53), provavelmente destinada a outro criminoso crucificado.

"A urgência de enterrar o corpo deve-se ao início da Páscoa (Lucas 23:54 e João 19:42) e à ordem em" Deuteronómio 21: 22-23 .

"8. RESSURREIÇÃO DE JESUS"

"A ressurreição segue a Páscoa e é o maior milagre do Novo Testamento ✨." 

"É a base da fé cristã, como Paulo expressa em Romanos 10: 9 e 1 Coríntios 15: 13-17."

"Enquanto os líderes de outras religiões morreram, o cristianismo proclama a vitória de Cristo sobre a morte."

"Quando este corpo corruptível se revestir da incorruptibilidade, e este corpo mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: A morte foi tragada na vitória."
1 Coríntios 15:54

"A sua ressurreição confirma a sua origem divina como Filho de Deus;"

"e declarado Filho de Deus com poder, segundo o Espírito de santidade, pela ressurreição dentre os mortos, Jesus Cristo nosso Senhor,"
Romanos 1: 4

"reafirma a veracidade das Escrituras (Isaías 53: 10-11); justifica os futuros crentes."

"Ele foi entregue à morte por nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação."
Romanos 4:25

"E ao mesmo tempo, ele traz promessa e esperança a todos os que nele creem (João 11: 25-26; 1 Pedro 1: 3-4 e 1 Coríntios 15:20)."

"Mas agora Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo as primícias dos que dormem."
1 Coríntios 15:20

No plano apocalíptico, abre o tempo especial da graça, uma pausa entre as semanas 69 e 70 (Daniel 9: 24-26), durante a qual a Igreja se forma ⛪. 

9. SEXTA-FEIRA SANTA

Muitos cristãos recordam a paixão e morte de Cristo (Lucas 24: 44-48), no âmbito da obra redentora do Salvador (Marcos 16: 15-18).

Historicamente, a sua morte coincidiu com a Páscoa judaica , que recordou a libertação ✊🏻 do povo hebreu da escravidão no Egito.

Se Cristo não tivesse morrido, todos estaríamos mortos, como pecadores, ainda sob as ordenanças da lei (que estabelece a morte pelo pecado) e não haveria nenhuma promessa ou esperança de ressurreição para todos os crentes.

👉🏼 Para saber tudo sobre a Sexta-feira Santa: leia o artigo dedicado a ela.

10. CONCLUSÃO

A morte de Cristo marca um antes e um depois na história bíblica.

Ele apresenta-se como o salvador e redentor que põe fim à era do pecado, cumpre as profecias que anunciam a sua morte e gloriosa ressurreição, e abre a última oportunidade para aproximar a humanidade de Deus 🙏🏻. 

Sabemos que o seu julgamento foi manipulado, que sofreu cruelmente as zombarias e transgressões do seu povo e dos romanos, e que também viveu e sentiu a agonia da morte, carregando os pecados do mundo e sendo crucificado enquanto era inocente.

Mas tudo isso fazia parte do plano de amor de Deus "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3: 16-17 e Romanos 5: 8).

"Mas Deus prova o seu amor por nós, em que, quando ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós."
Romanos 5: 8